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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Placa para RepRap Gen7BR2 - nacional

O nome oficial é Gen7v1.2BR2, segunda versão brasileira da versão 1.2 da placa Gen7. As versões posteriores da Gen7 não têm uma licença livre para ser copiada e revendida.


NOTA: A Placa Gen7BR substitui ambas a Ramps e o Arduino. Não é a única com essa filosofia, também são assim a Saguinololu, Gen6, Printrboard entre outras. O enfoque da Gen7BR também é ser uma placa fácil de fazer e de montar, com o máximo de componentes nacionais e facilmente encontráveis.

NOTA2: A qualidade dos circuitos e os recursos desta placa são os mesmos da RAMPS ou outra. A placa é dirigida para impressoras com recursos padrão, isso permitiu um projeto apenas mais dirigido. Algumas expansões como Sdcard e LCD são possíveis, mas não são padrão.

Veja o Blog da primeira versão e a página do original.

Veja TAMBÉM o post do Diego sobre as configurações.

Quem fez todo o trabalho de lay-out foi o Diego Soares, eu só dei as orientaçãoes mais conhecidas como palpites...

Gen7BR2 funcionando (clique para ampliar)
Primeiro fizemos uma montagem completa da versão BR1, A máquina está funcionando, com alguns ajustes. Encontramos alguns problemas:

*) 4 pinos do chip estavam trocados, isso não permitia usar a configuração padrão para Gen7
=> mudamos para a pinagem padrão para usar qualquer firmware sem alteração.

*) O conector de HD é muito ruim de manipular e não suporta a corrente da mesa
=> mudamos para o conector de 6 pinos de vídeo PCI.

*) As trilhas não aguentavam a corrente
=> o conector de potência agora está encostado no driver da mesa e as trilhas bem maiores

E mais:
*) A placa agora tem um regulador interno de 5V, e pode operar com fonte de PC ou com uma fonte apenas de 12 Volts.
*) A saída para a mesa aquecida usa um MosFET muito mais potente que mal aquece com a mesa de 150W. Tecnicamente: tem um conversor de nível de gate para 12V e o MosFET é um IRF1404 de 0,004 Ohms.



Novo visual da Placa, já na revisão Gen7v1.2BR2b

Mais algumas mudanças com relação á BR1:

  • o conector dos Steppers é do tipo KRA, que parafusa e encaixe, mas o mini-KRE também serve.
  • Os conectores da Mesa e do bico são KRE, não recomenda-se o KRA para a mesa aquecida.
  • o FAN (cooler) usa um driver mais adequado, BD137 que dá conta tranquilamente de 2 fans.
  • Tem duas saídas extra para coolers com tensão reduzida para diminuir o barulho, coisa que incomoda a todos.
  • A Entrada de 12 Volts de potencia fica embaixo, bem separada e tem duas alternativas de conectores.
  • O Mosfet da Mesa agora é muito maior e não aquece tanto. Pode ser o IRF1404 ou o IXTP220N04T2, ambos com fornecedor no Brasil. O conversor para 12V facilita a escolha.


Os arquivos Eagle e todas as vistas em PDF (inclusive negativo e gerbers...) podem ser baixados aqui (versão Gen7v1.2BR2b).

A Lista de Material OnLine preliminar está nesta planinha. Agradeçam também ao Cássio Santos pelas atualizações.

O primeiro protótipo já está funcionando, estas são as alterações da nova versão:

  • Gen7v1.2BR2b
  • corrigidos diâmetros de furos de alguns componentes
  • Resistor R14 tocava no dissipador e foi movido
  • várias indicações novas na serigrafia: polaridade dos leds e eletrolíticos, jumpers, conectores e etc.
  • Regulador 7805 com dissipador fixados horizontalmente na placa, ficou mais rígido
  • Montagem alternativa dos conectores para os FANs (coolers) para KKzinho


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Placa Gen7BR progredindo

Depois de aguardar bastante, eu resolvi fazer eu mesmo a primeira placa Gen7v1.2-BR1. Foi muito bom porque pude verificar mais de perto todos os problemas na fabricação e na montagem.

A placa como um todo está com trilhas boas e ilhas adequadas para uma placa face simples. Apenas dois componentes precisam de retoques nas ilhas.

Por falta de revisão detalhada, algumas conexões não correspondem à pinagem original e foi preciso configurar no firmware, mas isso já está sendo corrigido pelo Diego.

A parte que mais deixou a desejar foi o Driver da Mesa que aquece muito e tem muitas perdas nas trilhas e nos conectores. Estou estudando algumas pequenas alterações para melhorar isto.

Primeiro tive almas dificuldade com a programação do BootLoader.

Meu programador USBasp parou de funcionar (bem na hora...) então usei um "Arduino as ISP".

Ainda mais problemas eram causados pelo Ressonador cerâmico. O Taba confirmou que no AVR é necessário uma outra configuração, então está descartado.

Esta é a placa montada na impressora do Paulo Fernandes que teve a paciência de vir aqui e trocar a placa dele pela nova e ficar horas testando comigo.

E já funcionou com o Firmware Repetier com um ATmega1284!

Foi um trabalho bem passo a passo, um dispositivo de cada vez, configurando e testando...


SUCESSO!

Conseguimos fazer tudo funcionar e até imprimir uma peça. Como toda primeira peça nos deixou muito satisfeitos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Revista info

Na semana passada fizemos parte da reportagem da Revista Info sobre RepRap.

Corram para as bancas ante que os RepRapers comprem todas... vejam a página online aqui.

O Maurício entrou em contato conosco através da Lista e conversou longamente com várias pessoas. Já estávamos até ansiosos pela reportagem que foi adiada duas vezes.

A reportagem é excelente, agradou muito às várias pessoas com quem conversei.

A reportagem é clara, informativa, citou as fontes e também citou nomes vários participantes de nosso grupo.

Veja a chamada na Capa para a reportagem, marcado com círculo vermelho em cima à esquerda.


Muito obrigado a Maurício Moraes, excelente repórter (coisa rara hoje em dia).

Não sei quanto tempo depois de publicada a matéria pode ser incluída aqui, mas quando e se isso for possível, criarei um link.

Novo: leia a reportagem integral no site.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sensor ótico - OptoEndstop 3.2

Como vários amigos estão com problemas de Sensor ótico para suas RepRaps tipo Mendel e Prusa, aqui está uma solução simples.

O circuito foi modificado do original da RepRap para ter exatamente o mesmo funcionamento, porém com componentes nacionais fáceis de encontrar (e mais baratos).

Esta placa foi feita em casa por mim, usando técnica de transferência de toner e um laminador modificado. Veja as fotos do Laminador e outros aqui.


  • Placa OES 3.2

A placa face simples e fácil de montar.

O acoplador ótico é o PHCT203 muito fácil de achar, por exemplo aqui.
Para facilitar a conexão dos diversos tipos de placas RAMPS/Sanguinololu/Gen6/Gen7/etc, foi usado um conector de borne.

A placa é alimentada com
+VCC = 5Volts,
GND- = Terra = 0 Volts,
E a saída é em OUT

Quando a bandeira do carro entra no sensor, o LED acende e a saída vai para 0V. O sensor então é "ativo em zero" e o firmware deve ser configurado de acordo.
A alteração que foi feita no circuito é a inclusão de um transistor. Isto é aproximadamente o que tem no sensor de 5 pinos.

Os componentes foram selecionados para que praticamente qualquer sensor semelhante funcione bem.

Novo: Esquema ao lado com indicação das tensões para ajudar no Debug (clique para ampliar).
Eu imprimi o Silk na placa pela transferência de toner.

A linha preta é um Jumper de fio,

O + do Led é o fio mais comprido,

O sensor ótico tem uma dessas marcações AK/EC ou +E/D+




Lista de Material se encontra aqui no GoogleDOCS com links aos fornecedores.

Os Arquivos estão disponíveis para download aqui. Estão incluídos arquivos do KICAD e PDFs de tudo. Também incluí um conjunto de arquivos com 3 placas juntas para facilitar a fabricação, já que sempre são utilizadas 3 a mesmo tempo.


  • Conexões dos Sensores
Como as pinagens das diferentes placas é diferente, aqui estão as informações de algumas delas.

RAMPS (página):


O pino GND é no centro, marcado apenas "-" na placa, o VCC é o de baixo marcado "+" e "S" é ou OUT do sensor.

Os conectores da Ramps ficam muito próximos, o conector tem que ser do tipo "MODU" (pretinho).

Da esquerda para a direita os sensores são:
Xmin, Xmax, Ymin, Ymax, Zmin, Zmax


GEN7 (página):

Os conectores da Gen7 têm as mesmas pinagens da Ramps, mas os conectores são diferentes.

Os conectores são do tipo KK (branquinhos).
O centro (azul) é GND, o de baixo (verm.) é o VCC.


Sanguinololu (página):

Cuidado! a pinagem é diferente das outras. O VCC é no centro, indicado com "+V" apenas.

Existe um problema extra aqui, o Jump SJ100 deve estar do lado 5V para não sobrecarregar o Sensor e a entrada da CPU.

Este jump fica por baixo baixo da placa e é identificado como "STOP VOLT", fazer uma conexão de solda entre os dois marcados "5V".

O jump errado vai queimar a CPU e não o sensor!!!

Somente existem os pinos do Home, os de máximo não têm conector.

Cuidado (de novo): o pino "1" aqui é em baixo. O "SIG" é entrada de sinal, conectado ao OUT do sensor.



  • Licença
Este projeto é fornecido soba a licença GPL. Copyright (c) 2012 Alain Mouette.
Você pode copiar, vender e incluir em outro projeto aberto.
Se modificar deve publicar a documentação. Se distribuir não pode eliminar o Copyright acima que deve constar no manual, nem pode remover o nome "bonseletrons.com" da placa.

Se ganhar dinheiro com este projeto, retribua!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Retorno dos Testadores do Bico do Extruder - HotEnd

Depois de algum tempo em teste em vários participantes do nosso grupo, podemos considerar que o nosso Bico do Extruder foi um sucesso!

Estes bicos foram feitos com a ajuda do Lolata para as peças de madeira feitas em sua CNC e as demais no "Torneiro de Sorocaba". Eu mesmo montei cada bico e tive que fazer ajustes individuais pois houve muita variação nas peças torneadas. Foram feitos 10 bicos e todos ainda não foram distribuídos.

Os custos destes bicos foram rateados conforme esta planilha.

Os testadores foram:
Paulo Fernandes - montou direto na máquina que estava fazendo pela primeira vez. Veja o Blog dele aqui.
Anderson - Trocou o Budaschnozzle que ele tinha pelo nosso
Lynx - tem uma SeeMeCNC cujo bico havia derretido
Eu (Alain) - ainda estou com a versão protótipo, idêntica ao novo, mas feita à mão com peças adaptadas apartir do bico feito pelo Fábio Gilii.
Muringa - novo: já está usando o bico há dias sem problemas no PLA, precisou de força maior no ABS.
João Paulo -  não terminou a máquina ainda
Acompanhe os demais testadores nesta planilha.

Eis um apanhado do que me reportaram sobre o bico:

  • Filamento na Saída do Bico: segundo o Anderson, o filamento sai muito mais uniforme que do Budaschnozzle. Isso provavelmente se deve ao canal de saída ser mais comprido, entre 4x e 5x o diâmetro enquanto o outro era bem mais curto.

  • Vazamento: o Paulo desmontou antes de usar e não apertou direito, reapertou e não vazou mais. O re-aperto é muito importante e precisa ser feito depois de algum tempo de uso porque ocorre uma acomodação.
  • Na verdade, o meu é o que mais deu problemas, as minhas peças não encaixavam bem...
  • NOVO: o Paulo (só ele) teve vários vazamentos com PLA (não com ABS), ele implementou o anel na traseira do Bico que se crava no teflon e não vazou mais.

  • Deformação do Apoio Inferior: O Paulo foi o único que reportou deformação grande e isso provavelmente está relacionado à maneira como ele envolveu o bloco aquecedor. Com isso o apoio aqueceu muito mais.
  • A nova idéia, do Roberto(rj), de envolver em Teflon de encanador parece que funciona muito bem e evita esse problema.
  • Também ficou claro, pela experiencia do próprio Paulo, que após uma deformação inicial, a deformação estabiliza. Portanto pára de deformar.


  • Montagem: só o Lynx teve dificuldade, mas o que ele fez foi um verdadeiro malabarismo. A máquina dele é completamente diferente... Ele também teve dificuldade para retirar o bloco aquecedor do bico de latão porque depois de algum tempo e devido à oxidação. Ele não usou o bloco no modo extrator (foto) que deveria ajudar com esse problema. Mas em todos casos ficou claro que o bico resistiu ao uso da força...

  • Fiação: só o Lynx teve problema dos fios desconectarem ou de-soldarem, pode ter sido azar, mas provavelmente está relacionado às varias manipulações que ele precisou fazer.

  • Força para extrusão: o Anderson precisou trocar o motor (que era só de 1kgf.cm) por um maior (apenas 1,5kgf.cm), isso é explicado por ter um canal mais longo e portanto maior atrito. O Lynx também teve que aumentar a pressão do extruder. Novo: Eu também tive problemas de força na versão nova, o canal de saída estava maior que o especificado. Eu furei e reduzi a o canal de saída para 1mm e reduziu a força a níveis razoáveis. Os novos serão assim.

  • Sobre-aquecimento: o Paulo teve um acidente em que a temperatura indicou 480°C. Mesmo que a temperatura real não tenha chegado nem perto disso, depois disso o filamento passou a não fluir tão bem. Já vi referências a carbonização do plástico e será provavelmente necessário uma limpeza com uma broca para remover os resíduos. Fora isso, nada aconteceu!


  • Suspeitas: muitas foram as suspeitas, mas sempre foi encontrado outro culpado que não o bico, ufa...!


E agora? 

  • ainda não foram distribuídos os 10 bicos protótipos, estão disponíveis para quem estiver em condições de teste imediato (ou quase) e garantir que faz relatórios do uso.
  • Já estamos providenciando juntamente com o LucianoG e o João Paulo a fabricação de bicos em máquinas CNC para os próximos interessados. Esses bicos terão as pequenas melhorias relatadas acima.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Placa para RepRap - Gen7 nacional

Muitos perguntaram na lista e mais ainda desejaram...

Esta versão está obsoleta, por favor vejam a versão BR2.

Gen7v1.2-BR1


Não inventamos nada e fizemos do jeito mais fácil. É uma derivação da Gen7 versão 1.2, por Traumflug, que até essa versão usava a licença GPL, veja no site.

O modelo que nós utilizamos não é exatamente aquele, é um outro trabalho derivado daquele mas feito no Eagle. O autor dessa versão é desconhecido, se alguém descobrir informe aqui para dar os devidos créditos.

Diego Soares editou os arquivos do Eagle e teve paciência de aguentar meus palpites
O Rodrigo Damasceno achou um arquivo em Eagle
Eu só revisei as Alterações, icentivei e perturbei bastante. Na verdade eu que menos fiz até agora.

O importante é que fizemos as correções que o próprio autor indica no site. Infelizmente tem outras modificações, mas acho que deve ser possível acompanhar a montagem pela original. Veja os detalhes:

  • A placa é face simples e fácil de fazer. Pode ser feita em casa.
  • Usa drivers Pololu ou a variante StepStick encontrável em outros lugares.
  • tem a saída de FAN, o cooler para a peça sendo impressa
  • Roda todos os firmwares: Marlin, Repetier, Sprinter, etc
  • Esta variante tem uma entrada extra com um regulador de 5V que não tem na original.
  • Existe uma lista de material no GoogleDocs. Os que forem montar, por favor me peçam para incluí-los e assim podem participar aprimorando-a.
Eu estou à disposição da primeira pessoa (apenas a primeira) que aparecer aqui com uma placa montada para debugar e corrigir o projeto.


ATENÇÂO CUIDADO: Este projeto ainda não foi completamente conferido e muito menos testado. Para os mais temerários dispostos a serem cobaias, aqui está o arquivo do projeto. Aos demais sugiro um pouco de paciência, em breve teremos uma versão ok desta placa.

O Diego fez mais algumas adaptações, principalmente aumentando as ilhas. Aqui está o novo arquivo do projeto. (imagem abaixo atualizada)




sábado, 28 de abril de 2012

Refazendo o Trator do Extruder na Mesa XYZ

O extruder da minha Mesa XYZ deu problema e tive que reafazer, está no Blog na minha impressora. Estou apenas postando um lembrete aqui

Aproveitei e acrescentei detalhes e um vídeo.

Vejam em Refazendo o Trator do Extruder.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Bico do extruder - gen4

ATENÇÃO: a parte funcional deste Bico Aquecido já está bem testada e aprovada, esta é a parte de aquecimento e bloco te PTFE em contato direto com o filamento.
Porém a estrutura mecânica de apoio ainda é nova e está sendo testada. Assim que mais informações estiverem disponíveis informarei aqui mesmo...


O desenho mecânico das peças será divulgado assim que o protótipo for testado.


O primeiro bico foi comprado no eBay e funcionou muito mal, vejam aqui: Encontro do dia 28/novemro/2010. Ao esfriar, o filamento ficava preso dentro do bico e não conseguia mais aquecer. Também em pouco tempo o bico foi arrancado do PTFE porque a pressão é muito grande.

Fizemos um segundo bico, Novo Bico da Extruder - Atibaia que funcionou, com vários problemas mas conseguimos fazer as primeiras peças com ele. A fixação só funcionou com aquela madeira "Maçaranduba" que não se encontrou nunca mais, além de outros problemas menores.

O Bloco aquecedor foi definido nessa época, funcionou bem e continua até a última versão. Apenas uma pequena melhora foi incluída.

O terceiro bico não ficou bom... nem publiquei blog com ele. Foi uma tentativa de usar um tubo de PTFE dentro de uma peça de outro material, substituindo a barreira térmica.

Este bico gen4, passou por muitas modificações, mas agora está funcionando bem. Talvez ainda seja aperfeiçoado, mas já tenho confiança na versão atual.


  • Descrição simplificada de um Extruder

O filamento entra por cima e é empurrado para baixo pelo tracionador. Esta força é muito grande e ficam pequenas marcas no plástico ao pressioná-lo contra o rolamento de apoio.

filamento entra no bico aquecido frio e deve chegar a temperaturas muito altas em pouco tempo. O mais comum é 0.5mm na saída do bico.

O bloco aquecedor mantém 230°C para ABS e um pouco menos para PLA.

A barreira térmica tem que evitar que o calor chegue até o mecanismo do extruder, além de guiar o filamento e fornecer apoio mecânico.

Ainda deve existir algum outro apoio mecânico. A pressão interna do bico é muito grande e se não for bem fixado haverão vazamentos.



  • Peças do Bico aquecido
O que nós fizemos foi feita apenas adaptar projetos bem tradicionais de RepRap, principalmente o extruder do Adrian Bowyer e uma antiga variante da Mendel Parts. Os desenhos da MendelParts não estão mais lá, mas é possível ver detalhes aqui.

Foram feitas apenas pequenas alterações, visando principalmente facilidade de fabricação com os recursos que temos disponíveis, eliminadas roscas, usados componentes mais fáceis de encontrar, etc...


O bico deve ser longo o suficiente para poder esquentar bem e rápido o plástico.

Bicos muito curtos não são bons para velocidade de extrusão maiores. Alguns recomendam até aumentar a temperatura conforme a velocidade, o que só gera dificuldades. A temperatura de operação para ABS é 230°C.

A forma foi reduzida ao extremamente simples. Não há pontas intercambiáveis, o resultado é muito melhor trocando o bico, o que não é tão difícil de fazer.
A parte traseira do bico é bem simples, ele apenas encaixa no bloco de PTFE.

O furo central é de 3,5mm, um pouco mais que o do PTFE para garantir um fluxo sem problemas. Está preenchido de plástico preto que foi usado nos testes.


Não é bom ter um tubo de teflon por dentro da parte onde ocorre o aquecimento pois o PTFE é isolante térmico prejudica a transmissão de calor.



O bloco de PTFE é conhecido com "Barreira Térmica". Sua função é apoiar o bico aquecido e evitar que o calor cheque até o corpo do Extruder.

Na base exite apenas um encaixe para o bico. O furo no centro é de 3,2mm para garantir que o filamento nunca fique apertado.

No primeiro extruder que compramos (eBay) os diâmetros estavam errados e o filamento travava, veja aqui a explicação.

Fizemos várias experiencias, o latão dentro do  PTFE é mais simples de fazer, menos delicado e mais estável mecanicamente.

O ideal é que o bico fique bem ajustado ao PTFE para diminuir vazamentos.
A parte Superior do PTFE tem um rebaixo para encaixar no bloco intermediário superior.

O furo de entrada é escariado cônico para facilitar a entrada do filamento.

O rebaixo intermediário era para encaixar direto no Extruder, mas assim a fixação era muito mais difícil.

(A peça foi alterada à mão, por isso tantas imperfeições visíveis)



O problema encontrado em muitos Extruders é que o PTFE se deforma com a temperatura tão alta e pressão alta.

Para isso foi acrescentado um Tubo de Alumínio na região crítica. Esse tubo é fácil de comprar como "Varão de Cortina" com 19mm de diâmetro  e parede de 0,8mm.

Muitos já usaram soluções improvisadas para isto, veja aqui, aqui  (tem mais, vou encontrar)

O PTFE precisou ter o diâmetro aumentado e deve entrar justo, depois ele se expande e se adapta exatamente, só sai depois porque não há atrito...

Novo: Tem mais gente com a mesma ideia, veja aqui.



O bloco aquecedor foi levemente alterado em relação àqueles de onde copiamos.
Rosca foi eliminada, agora ele é prensado sobre o bico.

O resistor foi alterado para 5W, muito mais fácil de encontrar por aqui. Pode ser de 6R8 (ou 5R6 para ter uma reserva). Também o Termistor está do lado oposto ao resistor, isso melhora o controle PID.
Veja a montagem com instruções detalhadas aqui.


Uma alteração que começou como puramente estética, acabou se revelando um recurso muito útil:

O parafuso é usado para apertar o bloco sobre o bico. Depois de um tempo de operação o bloco aquecedor fica grudado no bico.

O parafuso de fixação pode se tornar um extrator. É só retirar o parafuso e inserir pelo outro lado, com uma lamina de aço (serra ou estilete) na fenda, então ele pressiona a lamina sobre o lado oposto, expandindo o bloco aquecedor. Assim fica fácil a retirada...



Vista das peças funcionais que compõe o Bico...

Detalhe de fabricação os encaixes devem que ser justos:
* bico => bloco aquecedor
* PTFE => bico
* PTFE => tubo externo
O ideal é usinar o bico ajustado ao bloco e o PTFE ajustado aos dois outros

Vista do conjunto.

Observe que conectei com um flat, usei 4 fios em paralelo para o resistor de aquecimento...



  • O Filamento dentro do Bico

O filamento passa por várias etapas conforme vai sendo empurrado pelo bico, algumas raras vezes consegui retirar o plástico inteiro e isso se mostrou muito educativo, veja por partes:

A: aqui ele ainda está dentro do extruder, dá para ver as marcas deixadas pelo trator. É muito importante que o trator tenha bordas bem afiadas para produzir o máximo de força para baixo com o mínimo de atrito.

B: este é o limite até onde o filamento foi sem amolecer e portanto, sem aumentar de diâmetro. Existe apenas uma folga de 0,2mm dentro do PTFE.

C: nesta parte o plástico amoleceu, talvez não totalmente, mas o suficiente para aumentar de diâmetro sob pressão. É importante notar que a pressão é tão grande que pressiona o PTFE para fora. O tubo de alumínio é necessário para evitar a dilatação, o PTFE nessas altas temperaturas é bem menos resistente à deformação. Mesmo com um pouco de dilatação, é importante que que mantenha o diâmetro inferior ao do bico para evitar travamento, existe um estudo aqui sobre isto.

D: é o limite entre o bico de latão e o PTFE. Sempre haverá alguma descontinuidade aqui, por isso é importante que o bico não seja refrigerado nesta região. É por aqui que acontecem os vazamentos, a pressão do bico contra as partes superiores tem que ser bem grande para evitá-los.

E: dentro do bico de latão. Aqui o plástico está completamente derretido, a temperatura vai aumentando ao longo do caminho. O bico deve ser longo o suficiente para que a temperatura final seja sempre a mesma independentemente da velocidade.

F: é a saída do filamento, um furo de 0,5mm é o mais usado atualmente mas outras alternativas são possíveis. Para furos bem menores, como 0,25mm recomenda-se usar filamento de diâmetro menor (1,75mm) ou as pressões aumentam excessivamente.



  • Suporte Mecânico
Foi difícil achar um material para fazer o suporte inferior. O primeiro usou um bloco de madeira "Massaranduba" que o Fabio Gilii forneceu e ficou bom, mas essa madeira está extinta. Depois experimentamos outras madeiras e até Celeron, nenhum resistiu. Um bloco de "Peroba Rosa" funcionou, mas só com dois apoios opostos.

Finalmente encontrei um material bom, é um compensado feito para piso com 8mm. É feito com madeiras de primeira e colado com adesivo PU (??), ainda vem laminado com um acabendo muito bonito. Quem fabrica é a Assoalhos Monet, que me forneceu um pedaço de amostra (pequeno para eles, enorme para mim).

Depois de experimentar muitas soluções, a que funcionou bem foi esta. São vários requisitos difíceis de conciliar.

* segurar o bico pressionando firmemente para cima
* resistir à temperatura de 230°C do bico
* não transmitir o calor para o extruder que é plástico.
* resistência mecânica e facilidade de manutenção.

a solução final foi inspirada no bico da Lulzbot que é muito mais complexo, veja as fotos do Anderson.

Esta parte onde ainda tem que evoluir, nem tudo está bem resolvido, quase...



O disco inferior é o apoio do bico de latão.
Usando 3 parafusos para a fixação fica muito mais estável e também distribui melhor a força (sugestão do Anderson, é bom ter um eng. civil entre nós...).

O diâmetro externo é o maior possível mas passa folgado no furo da mesa padrão.

O furo no centro ficou levemente carbonizado mas isso estabiliza e não continua.

Dá para ver na foto que furo foi aliviado por baixo para diminuir a transferência de calor do bico para o apoio.

O suporte superior não é muito comum, mas resolve vários problemas. Vi pela primeira vez no bico da Lulzbot, existem vários blocos acopladores semelhantes no Thingiverse para facilitar oa montagem do extruder à mesa.

No centro vai o PTFE, ele foi rebaixado para apoiar firmemente por baixo.

Os 3 furos volta do centro correspondem ao furos do disco inferior. Os demais furos: C para prender ao Carro, E para o Extruder, X é sobra dos testes. Lembrando que o "Wade's Extruder" tem os parafusos 5mm fora de centro.

Os parafusos têm que ser do tipo "cabeça chata" e a peça deve ser escariada pois não existe espaço nem em cima nem embaixo para a cabeça desses parafusos.

OBS: estas peças foram feiras à mão com uma tico-tico e uma furadeira hobby, por isso têm tantas imperfeições...

O parafuso usado não pode ser de uma única peça devido à cabeça chata no lado superior.
Como eu tinha disponível espaçadores de latão com rosca interna de 3mm, usei também barra roscada e parafusos de cabeça chata de 3mm.


Vista do Suporte Montado.

Os 3 parafusos têm que ser bem apertados e depois travados com as contra-porcas. Se vazar, desmonte e limpe bem antes de remontar mais apertado.

Desta vez eu montei com uma Arruela M8 a mais para distribuir melhor a área de apoio e transferência de calor. Na próxima vez pretendo incluir também uma arruela de PTFE com 2mm para melhor isolação térmica.
O PTFE atravessa o Suporte Superior.

Deveria ultrapassar 10mm, esse é o furo que já existe no Extruder Wade. Porém como este protótipo foi sendo adaptado progressivamente, isto ficou faltando...
Para guiar o filamento na saída do Extruder, eu imprimi um adaptador. Apenas um cilindro por fora de 16mm x 10mm de altura. Por dentro está adaptado à peça atual.

(Faltou o escariado que fiz à mão depois da foto).
PRONTO!

Finalmente, o conjunto todo!

O Suporte Superior fica na base do Extruder e funciona como apoio e ele ficará mais alto. Na Prusa é uma vantagem assim não pega na correia...

Veja que os parafusos de fixação na Mesa já têm que estar colocados, eles ficarão prensados contra o Extruder.

Os parafusos aquecem ainda levemente, medi entre 50 e  60°C, mas como não exercem pressão sobre as peças de plástico do Extruder isso não é problema, mesmo para o PLA.



  • Aquecimento
Depois de algumas horas operando e imprimindo, anotei as temperaturas com um termopar (usando pasta térmica no local):
215 num furo ao lado do termistor
170 na superfície do bloco aquecedor
178 na parte superior do bico
58 no apoio de madeira
66 no parafuso embaixo
55 no parafuso por cima (na cabeça)
62 no PTFE bem em cima
43 no apoio superior

O parafuso a 55°C ou um pouco mais e sob pressão talvez deformasse o extruder, mas apenas encostado não pode causar danos.




  • O PROJETO
Atenção: ainda não foram feitas todas os testes nas peças definitivas. Assim que estiver disponível uma versão testada em todos os detalhes eu posto aqui.

Neste desenho há uma arruela de PTFE que deve melhorar o comportamento térmico, mas eu não tive ainda a oportunidade de testar.

O Desenho será divulgado assim que o protótipo tiver sido bem testado. Qualquer um que queira colaborar na elaboração do protótipo, por favor entre em contato, ou com comentário ou na nossa lista.




  • O caminho foi cheio de Erros...

Algumas fotos dos erros a acidentes de percurso, infelizmente a maioria nem saiu na foto...Algumas fotos dos erros a acidentes de percurso, infelizmente a maioria nem saiu na foto...

click na imagem...


© Alain Mouette 2012, soba licença GPLv2. Resumindo: pode copiar, pode vender, mas o nome do autor e todos os colaboradores deve sempre ser citado.
Baseado no projeto Adrian's Geared Extruder, que também é GPL.
Qualquer distribuição com alteração de peças ou documentação deve ser documentada e estará também sujeira à GPLv2.
Veja também a Free Software Foundation.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Encontro dia 29/1/2012

Foi um ótimo encontro com churrasco, num lugar muito agradável, o condomínio do Anderson, que se revelou um excelente anfitrião recebendo o grupo pela primeira vez.
Estavam presentes: Alexandre "Taba" Souza, Anderson Cunha e Fabiane, André "Renesas" Oliveira e Renata e Aline, Aylons do Garoa-GHC, Fábio Gilii, Henrique (churrasqueiro) e Sonia, Jorge Lourenço e Ruth, Mauro Regina, Rodrigo Reis (milhouse) e Juliana, Sergio? (colega do Mauro), Alain Mouette.
Haviam 6 amigas simpatizantes do grupo, mas na hora da foto uma fez questão de se esconder atrás da câmera e 3 outras desapareceram...


 Vídeo do Rodrigo sobre o encontro, com as máquinas funcionando.

Veja todas as fotos do Rodrigo.


CNC do André que logo vai virar RepRap :)

Essa mecanica é muito interessante chamada Zen Toolworks CNC, toda e PVC, veja aqui.
O Rodrigo está começando um Prusa também, e já está muito boa.

Esta é uma Prusa versão2, e ele comprou as peças do Muringa...

O pai do Rodrigo trabalha com impressoras 3D profissionais e ouvi o seguinte comentário dele: "a qualidade destas peças já superou a das profissionais...". isso sim que é elogio!!!

O Blog dele está meio atrasado, mas é aqui...
A Prusa do Anderson agora está bem melhor, toda convertida para versão 2, com RAMPS 1.4.

Quase funcionou, apenas o parafuso tracionador que estava patinando.

Fotos aqui.
E a minha MesaXYZ (Alain) que finalmente está imprimindo!

Ela tem seu blog próprio.

A única tristeza é que ficou muito complexa, eu queria fazer uma coisa simples mas acho que sou incapaz disso... mas vou continuar tentando.

O Aylons que me ajudou bastante com dicas do Skeinforge para melhorar a impressão.


Veja abaixo a nossa evolução (não fiz sozinho), a mesma peça de 6/julho/2011  => 29/jan/2012
Pode não parecer, mas é a mesma peça...




Esta máquina do Mauro que me chamou muito a atenção. É uma Orca 0.3 que ele fez toda com peças feitas em sua CNC.

Esse projeto é muito interessante, muito bem estruturado e fácil de regular.

Tem muitas fotos aqui.